Homenageando
o período de transição entre o cinema mudo e as películas com som, O Artista, chega as locadoras em Junho.
Indicado a
10 prêmios na última edição do Oscar
e ganhador de cindo deles, indicado a 12 prêmios BAFTA e ganhador de sete,
indicado à Palma de Ouro de Cannes e ganhador do prêmio de Melhor Ator para o
francês Jean Dujardin no mesmo festival. Esses são apenas alguns exemplos das
conquistas internacionais do filme O Artista, de Michel Hazanavicius,
que está chegando às locadoras, pela Paris Filmes, neste mês de maio. Se colocássemos
a lista completa de prêmios recebidos desde que começou a circular pela mídia e
pela crítica especializada, não haveria espaço para falar mais sobre o que
torna esta produção, rodada em preto e branco, praticamente sem áudio, à
exceção da trilha sonora, destaque em tempos de grandes espetáculos em três
dimensões.
A história se passa na década de 1920,
mais precisamente em 1927, quando Hollywood estava no auge de seus trabalhos,
produzindo mais e mais filmes e lotando as salas de cinema. Ao mesmo tempo, as
evoluções tecnológicas avançavam e os primeiros filmes falados começavam a
surgir.
Apesar da desconfiança inicial, o recurso de poder ouvir o que os
atores diziam em sena conquistou o público e de uma hora para outra parou-se de
rodar filmes mudos. Neste contexto, o astro George Valentin (Dujardin) vê sua
fama e seu emprego irem para o espaço, já que ele é um dos poucos que ainda
acredita no potencial do cinema mudo e praticamente vai à falência tentando
produzir seus filmes sozinho.
Nesta empreitada desesperada e
solitária de Valentin, apenas duas pessoas ainda acreditam em seu talento: seu
motorista Clifton (James Cromwell) e a nova queridinha de Hollywood, a bela e
divertida Perry Miller (Bérénice Bejo), que é secretamente apaixonada pelo
ex-astro. A saga de George Valentin é retratada ora de forma cômica, ora
dramaticamente e o filme entretém do começo ao fim, mesmo àquele fã de filmes
de ação que nunca teve contato com a primeira Era de Oura de Hollywood. O
Artista é sem dúvida uma produção que nos faz conhecer uma época mágica onde a
qualidade dos roteiros superavam os efeitos especiais. Não deixe de assistir. O
PipocaNews recomenta.
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