sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mary Louise Streep

Mary Louise Streep

Mary Louise Streep, ou mais conhecida como Meryl Streep, é filha de uma artista comercial descendente de britânicos, irlandeses e suíços e de um executivo da indústria farmacêutica descendente de neerlandeses. Nasceu no dia 22 de junho de 1949 em Summit, Nova Jersey onde frequentou e se graduou na Bernards High School. Estudou música, arte dramática e ópera na Universidade Yale.

Uma das atrizes mais queridas de Hollywood, Meryl Streep é recordista de indicações ao Oscar tendo recebido 18 nomeações. Ganhou apenas duas em 1980 e 1983 e é uma das favoritas ao prêmio este ano com "A Dama de Ferro" onde interpreta a ex-primeira ministra da Inglaterra Margaret Thatcher.

Dona de um carisma e humildade fora do normal, Meryl Streep tendo com 62 anos vive um dos melhores momentos de sua carreira. Antes conhecida como a "a mulher dramática", devido aos inúmeros papéis dramáticos realizados principalmente no início de sua carreira, Streep hoje conseguiu mostrar ainda mais sua diversidade e talento protagonizando comédias, musicais e a cada trabalho conseguindo divertir e emocionar o público. Sempre mostrando versatilidade e talento para vários tipos.

Minha atriz preferida da história do cinema, escolho Meryl Streep para ser a nossa Artista do Mês neste mês de Fevereiro. E em breve, leia a crítica de "A Dama de Ferro" aqui no Lumi7.

Confira abaixo os melhores filmes para mim dessa que é considerada a "A Rainha do Cinema". Abraços.

O FRANCO ATIRADOR
Ano: 1978
Dirigido por: Michael Cimino


Filme de guerra sobre a história de três metalúrgicos russo- americanos e seu serviço de infantaria na guerra do Vietnã. O filme foi um sucesso de crítica devido ao realismo e frieza de muitas cenas mostrando a violência na guerra.

Meryl Streep recebe sua primeira indicação ao Oscar e o filme leva os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor para Michael Cimino, Melhor Ator Coadjuvante para Christopher Walken, Melhor Som e Melhor Edição.

KRAMER VS. KRAMER
Ano: 1979
Dirigido por: Robert Benton


Primeiro Oscar da carreira de Meryl, Kramer VS. Kramer é um daqueles filmes arrebatadores que impressionam e emocionam qualquer um. Uma história sobre valores, família, carinho, amor e responsabilidade, Meryl encanta e mexe com os nossos sentimentos nesse que foi o grande vencedor do Oscar de 1980, levando os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator para Dustin Hoffman, Melhor Atriz Coadjuvante para Meryl e de Melhor Roteiro Adaptado.

A MULHER DO TENENTE FRÂNCES
Ano: 1981
Dirigido por: Karel Reisz


Possuindo uma metalinguagem bastante interessante, intercalando realidade e bastidores de um filme, A Mulher do Tenente Francês é um drama singelo, profundo e que lida sobre as imprevisibilidades da vida. Mais uma grande atuação de Meryl Streep recebendo sua terceira indicação ao Oscar.

A ESCOLHA DE SOFIA
Ano: 1982
Dirigido por: Alan J. Pakula


Filme que proporcionou o segundo Oscar para Meryl, agora de Melhor Atriz. O longa trata de uma mãe polonesa, filha de pai “anti-semita”, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial onde é obrigada a escolher um de seus filhos para ser morto. Se caso recusasse, os dois morreriam.

Apesar de seguir um ritmo que exige paciência, A Escolha de Sofia é um dos filmes sobre “amor de mãe” e “a dor da guerra” mais lindos que já assisti. Meryl arrasa no sotaque polonês e consegue nos emocionar pela sensibilidade do olhar ou mesmo da voz de sua personagem.

SILKWOOD - O RETRATO DE UMA CORAGEM
Ano: 1983
Dirigido por: Mike Nichols


Primeiro filme de Meryl Streep e o diretor Mike Nichols, posteriormente eles fariam os bons A Difícil Arte de Amar, Lembranças de Hollywood e a ótima mini série Angels In América. No entanto, em filmes para o cinema, este é o mais tocante e emocionante filme da parceria. Com direito a Meryl Streep cantando numa cena lindíssima a música “Amazing Grace” ao final do filme.

AMOR À PRIMEIRA VISTA
Ano: 1984
Dirigido por: Ulu Grosbard


Meryl Streep e Robert De NIro se juntam mais uma vez agora com esta comédia romântica dirigida por Ulu Grosbard. Diferentemente de o O Franco Atirador, aqui Meryl e Robert atuam bastante juntos, e graças à química e o carisma de ambos, o filme diverte, passa uma bela mensagem e encanta. Os dois juntos estão encantadores.

ENTRE DOIS AMORES
Ano: 1985
Dirigido por: Sidney Pollack


Drama biográfico baseado na história real da baronesa dinamarquesa Karen Von Blixen-Finecke. Originalmente o papel de Karen seria oferecido a Audrey Hepburn, mas foi antes aceito por Meryl, que treinou o sotaque dinamarquês ouvindo gravações de Dinesen e recebeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz. O filme foi dirigido por Sidney Pollack e levou o Oscar de Melhor Filme e Melhor Diretor na premiação de 1986. Uma bela e arrebatadora história de amor com uma das trilhas sonoras mais lindas que o cinema já ouviu.

IRONWEED
Ano: 1987
Dirigido por: Hector Babenco


Dirigido por Hector Babenco, Ironweed é estrelado por Jack Nicholson e Meryl Streep, Ironweed consta a história de dois alcoólatras que perderam tudo na vida e vivem em um mundo de fantasia para sobreviver as lembranças do passado. Minha única observação é que o lado fantasioso poderia ter sido mais explorado mostrando com maior impacto a loucura e a vida perdida das personagens. Mas vale a pena conferir principalmente devido as grandes interpretações de Jack e Meryl.

A MORTE LHE CAI BEM
Ano: 1992
Dirigido por: Robert Zemeckis


Dirigido por Robert Zemeckis, A Morte Lhe Cai Bem é um das baboseiras mais divertidas que já assisti em toda a minha vida! Meryl Streep e Goldie Hawn estão ótimas e divertidíssimas na pele de duas mulheres que se tornam imortais e iniciam uma guerra sem fim. E no meio disso tudo, temos Bruce Willis como o marido de Meryl. E por falar em Bruce Willis, ele também merece destaque. Nunca o vi tão engraçado e a vontade em um filme de comédia como aqui. Vale muito à pena!

A CASA DOS ESPÍRITOS
Ano: 1993
Dirigido por: Billie August


Esnobado totalmente pelas premiações, A Casa dos Espíritos é um filme grandioso! Além de Meryl, temos Glenn Close, Jeremy Irons, Winona Ryder e Antonio Banderas no elenco. O filme é um romance de época baseado no livro La casa de los espíritus, de Isabel Allende, e conta a trajetória da família Trueba no século XX, em meio a pensamentos conservadores e mudanças do período. Apesar de longo, A Casa dos Espíritos não cansa e prende do início ao fim. Um dos meus preferidos da carreira de Meryl.

O RIO SELVAGEM
Ano: 1994
Dirigido por: Curtis Hanson


O Rio Selvagem é um dos trabalhos mais empolgantes de Meryl. A história é simples, mas bem elaborada, e cada instante ficamos cada vez mais eufóricos e com os olhos fixos na tela. E Meryl Streep está lindíssima no filme e convence na ação.

AS PONTES DE MADISON
Ano: 1995
Dirigido por: Clint Eastwood


Aos fãs da sétima arte, talvez este seja um dos dramas/romances mais marcantes e emocionantes da década de 90. Dirigido por Clint Eastwood que também protagoniza ao lado de Meryl Streep, As Pontes de Madison é uma história de amor que vai contra todas as nossas expectativas. Um retrato de amor, responsabilidade e racionalidade. Grande filme!

AS FILHAS DE MARVIN
Ano: 1996
Dirigido por: Jerry Zacks


Apesar de não sair daquele padrão de dramas familiares que envolvem pessoas com doenças, As Filhas de Marvin se sustenta pelas atuações e a direção firme de Jerry Zacks. Meryl Streep e Diane Keaton estão perfeitas juntas! Filme para chorar bastante.

A DANÇA DAS PAIXÕES
Ano: 1998
Dirigido por: Pat O´Connor


Drama que fala de família, mudanças e convivência, o filme que entra muito no contexto de sociedade, que era bastante conservadora.

Meryl Streep interpreta a irmã mais velha responsável pela casa e que vai tentar manter o controle impedindo que as irmãs cometam erros comprometedores em meio aquela sociedade rígida e cética. Destaco a grande e tocante atuação de Michael Gambon.

MÚSICA DO CORAÇÃO
Ano: 1999
Dirigido por: Wes Craven


Único filme dramático de toda carreira de Wes Craven, mais conhecido por franquias de terror como A Hora do Pesadelo e Pânico, Craven surpreende e faz, em minha opinião, o seu melhor filme.

Contando a história de uma professora de violino que se muda para East Harlem para ensinar crianças de um bairro pobre a tocar violino, e com isso, dar às crianças esperança, orgulho e poder para fazer algo por elas mesmas. Um filme tocante com um final lindíssimo onde Meryl encanta tocando violino.

ADAPTAÇÃO
Ano: 2002
Dirigido por: Spike Jonze


Dirigido por Spike Jonze e roteirizado por Charlie Kaufman, que é o nome do protagonista do filme interpretado por Nicolas Cage, Adaptação é uma experiência angustiante, com momentos divertidos e um final surpreendente. Nicolas Cage realiza uma das melhores atuações de sua vida, Meryl Streep mais uma vez está maravilhosa e Chris Cooper, totalmente irreconhecível, ganha o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante numa atuação grandiosa.

AS HORAS
Ano: 2002
Dirigido por: Stephen Daldry


Dirigido pelo sempre “mão pesada” Stephen Daldry, este As Horas é um drama que conta a história de três mulheres, em três períodos diferentes e todas ligadas ao livro Mrs. Dalloway, escrita por uma dessas personagens chamadas Virginia Woolf que passa por uma crise de depressão e alimenta pensamentos de suicídio.

Quem interpreta Virginia é Nicole Kidman que ganhou o Oscar de Melhor Atriz e teve que usar nariz falso para ficar parecida com esta que é uma das escritoras conhecidas como uma das proeminentes do modernismo.

O DIABO VESTE PRADA
Ano: 2006
Dirigido por: David Frankel


Uma crítica ao mundo de aparências e superficialidade da moda, O Diabo Veste Prada é também aquele típico filme de lições de morais sobre o que devemos valorizar na vida. No entanto, diferentemente de muitas comédias por aí, o filme tem o seu drama e humor perfeitamente dosados e, graças à atuação esplêndida de Meryl Streep como a chefe severa e pulso firme, sua personagem ao mesmo tempo em que causa raiva também nos conquista pela simpatia e talento da atriz, e com isso, o filme não soa caricato e forçado.

É um filme que sou muito fã e me divirto sempre.

DÚVIDA
Ano: 2008
Dirigido por: John Patrick Shanley


No mesmo ano onde lança o divertido Mamma Mia!, Meryl nos apresenta uma atuação arrasadora na pele de uma freira que acusa um padre de pedofilia sem ter provas alguma, apenas sua própria convicção.

Meryl mais uma vez consegue causar nojo e raiva em uma personagem mostrada como um vilão, mas que ao final mostra-se se puramente fraca seja para com a fé, a igreja e suas próprias crenças. E ninguém mais competente em causar raiva e emoção num mesmo personagem do que Meryl Streep.

MAMMA MIA!
Ano: 2008
Dirigido por: Phyllida Lloyd


Um dos meus filmes preferidos de Meryl Streep! Não essencialmente pela história, ou as músicas ou mesmo a produção, e sim, única e exclusivamente pela própria Meryl, que esbanja aos 60 anos jovialidade, disposição para cantar, dançar, pular, gritar e mostrar o porquê de ser a rainha de Hollywood.

SIMPLESMENTE COMPLICADO
Ano: 2009
Dirigido por: Nancy Meyers


Meryl Streep é hoje a atriz mais amada de Hollywood e uma das que mais fazem sucesso, e isso comprava-se pela bilheteria de quase 150 milhões somente nos EUA deste Simplesmente Complicado e ainda, protagonizando aos 60 anos de idade uma comédia romântica. Feito raro!

Simplesmente Complicado é tocante, divertido e possui uma química maravilhosa entre Meryl, Steve Martin e Alec Baldwin. Imperdível!


Meryl como a cozinheira Julia Child em "Julie & Julia" (2008)

Meryl como a ex-primeira ministra da Inglaterra Margaret Thatcher em "A Dama de Ferro" (2011)

Meryl Streep com o seu oitavo Globo de Ouro ganho este ano por sua atuação em "A Dama de Ferro"

Comentários por Matheus C. Vilela

O menino do pijama listrado

Um dos filmes que mais me tocou foi O Menino de Pijama Listrado. O que é o horror de uma guerra aos olhos de uma criança? O cenário nazista e o massacre dos judeus já foi muito utilizado nas telas dos cinemas, contudo, a diferença deste filme é que não vemos a guerra através do bravo soldado que dispara dúzias de tiros, nem dos generais e comandantes ditando suas ordens, mas aos olhos de uma criança, que apesar de tentarem explicar o motivo do “ódio ao judeu” não consegue realmente compreender o porquê de tanto ódio. Essa criança é o jovem garoto de 8 anos chamado Bruno (Asa Butterfield – novato no cinema, mas sua atuação é comovente e impressionante) que precisa deixar seus amigos da cidade e acompanhar ao pai soldado, maior orgulho, que foi promovido e precisa ir morar no campo. Lá, sozinho e tedioso, descobre que mora ao lado de uma “fazenda” que tem “moradores” estranhos, porque eles vivem vestidos de “pijamas”, e pela sua inocência se pergunta: Por que ainda estão de pijamas no meio do dia?

A partir da curiosidade ele conhece Shmuel (Jack Scanlon) e nasce uma amizade. Entre os furtos de comida para o novo amigo e suas conversas, Bruno começa a tentar entender os acontecimentos ao redor dele e com seu novo amigo. Apesar de se esforçar, não compreende o motivo das grades, dos “pijamas” e do ódio. Mas, como toda criança, a fé de sua inocência consegue manter a visão pura dos acontecimentos, confirmados na frase de Bruno: “Não se preocupe, Shmuel, logo os dois lados vão se entender e vamos poder brincar sem grades!”

Um filme bonito, emocionante, que faz refletir mais uma vez sobre a insensatez que as ações de um regime pode causar, não só no país, mas na célula fundamental que é a família. 

(Adoro Cinema)

Não deixe de assistir Soul Surfer baseado em fatos reais


Se você esta procurando um bom filme para assistir com a família, não deixe de ver Soul Surfer que conta a história real da jovem surfista Bethany Hamilton (o filme é baseado no livro dela). Aos 13 anos, no dia 31 de outubro de 2003, enquanto praticava com sua prancha na praia de Tunnels Beach, a havaiana foi atacada por um tubarão que lhe devorou o braço esquerdo. Depois de escapar da morte, Bethany precisa reaprender a lidar com situações simples do dia a dia – simples para quem tem dois braços. Membro de uma comunidade cristã de sua localidade, a moça enfrenta alguns questionamentos que não chegam a lhe tirar a fé, mas a abalam sensivelmente.

Com a ajuda de Deus e da família (especialmente do pai), a jovem supera o trauma (contando também com a ajuda inesperada de crianças que foram vítimas do terrível tsunami asiático de 2004) e se torna surfista de destaque e um exemplo de vida e de fé para muita gente.

Bethany e seus pais tinham uma preocupação quando Hollywood se interessou em filmar o livro: “Eu e minha família nos mantivemos firmes no que queríamos mostrar no filme: nossa fé em Jesus Cristo”, disse ela a um jornal. “Ele realmente é muito melhor do que eu esperava. Ficamos com medo, você nunca sabe o que Hollywood vai fazer quando chegar uma história verdadeira”, disse a jovem.

Anna Sophia Robb (“Ponte Para Terabithia”), Dennis Quaid, Helen Hunt e Carrie Underwood fazem parte do bom elenco do filme que tem muita lição de vida a ensinar.

Filme Decisões Extremas


Decisões Extremas surpreende logo no seu início. E não falo de invencionices do roteiro ou qualquer coisa envolvendo a história em si. Surpreendente é ver, pela primeira vez desde Star Wars, Harrison Ford não ser o nome principal a ser creditado. O longa-metragem é produzido pelo ator que, talvez até por isso, tenha se sentido menos tentado a encabeçar o elenco, deixando a função para Brendan Fraser. É no mínimo curioso.

Decisões Extremas tem direção de Tom Vaughan e roteiro assinado por Robert Nelson Jacobs, baseado no livro The Cure, da jornalista vencedora do Pullitzer Geeta Anand que, por sua vez, baseou-se em fatos reais.

Na trama, John Crowley (Fraser) é um homem de família, casado com a bela Aileen (Keri Russell) e pai de três filhos. Os Crowley tentam de todas as formas manter uma rotina normal, mesmo tendo de encarar uma batalha diária: dois de seus três filhos tem a doença de pompe, uma doença degenerativa que afeta os músculos e sistema nervoso. De acordo com as pesquisas de John, as crianças têm expectativa de vida até os 9 anos de idade, o que o deixa desesperado por uma solução para o problema. Ao conhecer as pesquisas do Dr. Robert Stonehill (Ford), Crowley percebe uma luz no fim do túnel, larga seu trabalho e passa a dedicar todo o seu tempo a angariar fundos para a descoberta da cura para a doença. No entanto, Stonehill não é uma figura nada fácil de trabalhar.

Para início de conversa, Brendan Fraser consegue uma atuação – ainda que nada uniforme – bastante comovente, merecendo créditos pela escolha de um papel diferente do habitual. John Crowley é totalmente abnegado aos filhos e não mede esforços para resolver a situação. Homem de negócios, ele é a pessoa perfeita para dar vida às pesquisas de Robert Stonehill, um professor que tem ideias revolucionárias na teoria, mas nunca as coloca em prática. Harrison Ford pratica o seu feijão com arroz para encarar um papel que parece ser escrito sob medida para ele. Portanto, não é de se estranhar que o ator esteja tão à vontade como o doutor. As crianças do elenco, Meredith Droeger, Diego Velazquez e Sam M. Hall, dão conta do recado e têm boas atuações.

Com uma história de superação de adversidades, Decisões Extremas ganha pontos por apresentar ao espectador uma trama que consegue, ao mesmo tempo, apresentar uma doença terrível e seus problemas, mas também mostrar que é possível arregaçar as mangas e trabalhar para se encontrar uma solução.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Anthony Mackie será o Falcão Negro em Capitão América 2


Anthony Mackie ('Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros') acaba de ser confirmado como Falcão em Captain America: The Winter Soldier' (Capitão América: O Soldado do Inverno). Falcão é o primeiro super-herói afro-americano da Marvel, um notório criminoso conhecido como "Snap" Wilson.
 Um dia, a caminho do Rio de Janeiro, foi encontrado pelo Caveira Vermelha, que o usou num de seus esquemas para derrotar o Capitão América. Muitos anos depois Falcão se rebelaria contra o domínio do Caveira, e juntaria forças com o Capitão para derrotar o vilão. Os irmãos Joe e Anthony Russo ('Dois é bom, Três é Demais') dirigem. Eles disputavam com o cargo com George Nolfi ('Os Agentes do Destino') e F. Gary Gray ('Código de Conduta') está fora da disputa. A Marvel adiantou o lançamento de 'Capitão América 2': ao invés de 25 de Julho de 2014, o lançamento acontece em 4 de Abril do mesmo ano.

"Acredito que a Marvel vai esperar até 2014 para lançar o próximo filme. Existem várias produções de heróis à caminho, e eles precisam segurar a demanda, senão um lançamento tira o público do outro.", revelou Chris Evans recentemente.

Procurando Nemo 2 tem estreia prevista para 2016


 O sonho de todos os fãs de 'Procurando Nemo' se realizou. A Pixar anunciou oficialmente a sequência da animação. Andrew Stanton, que recentemente dirigiu 'John Carter - Entre Dois Mundos', retorna. Stanton ganhou seu primeiro Oscar com 'Procurando Nemo' em 2003, o segundo veio com 'Wall-E', em 2008. Segundo o Deadline, Victoria Krouse roteiriza. 'Procurando Nemo 2' tem estreia prevista para 2016. Já 'Procurando Nemo' será relançado em 3D no Brasil dia 12 de Outubro. A animação arrecadou US$ 867 milhões mundialmente.
Marlin, um peixe-palhaço, perde quase toda a família durante o ataque de um predador, e assim, torna-se um pai super-protetor de seu único filho, Nemo. O problema é que tanta proteção acaba envergonhando o peixinho na frente dos colegas, e para provar ao pai que pode se virar sozinho, resolve nadar em mar aberto, quando é capturado por um mergulhador, e levado para Sydney. Decidido a encontrá-lo, Marlin nada por todo o oceano, enfrentando todo tipo de perigo ao lado de Dory, um peixinho-fêmea muito simpático, mas com um grave problema de perda de memória recente.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Prometheus marca o retorno do diretor Ridley Scott as telonas

Prometheus, novo filme de Ridley Scott  é apontado por alguns como prequel de Alien, o 8º passageiro (1979), também dirigido por ele. Prequel é uma expressão empregada na língua inglesa para designar, no caso do cinema, película cujo enredo ajuda a compreender elementos e fatos que não ficaram claros na história original de outra, com trama geralmente passada em momento anterior. A ideia partiu de um dos personagens de Alien (o Space Jockey, no caso), mas o diretor inglês garante que a história tornou-se consistente o suficiente para ser independente. Ou quase.

Por ter relações óbvias com Alien, o 8º passageiro, um dos clássicos da ficção científica no cinema, Prometheus provavelmente vai dividir opiniões. Gente que sairá do cinema empolgada por ter entendido tudo ou que avaliará a nova produção como adendo dispensável à já consagrada história de Alien. Fato é que o filme funciona bem inclusive para que nunca viu uma única cena de Alien, ou seja, não requer conhecimento prévio. É diversão garantida para os fãs de ficção científica. Entretanto, quem já conhece o outro famoso filme de Scott vai tirar mais proveito, sem dúvida.

O diretor não trabalhava com filmes do gênero há 30 anos. Depois de Alien, lançou outro clássico sci-fi, Blade runner, em 1982, e parou. Vieram trabalhos totalmente diferentes, como Thelma & Louise (1991), Gladiador (2000), Hannibal (2001), O gângster (2007) e, mais recentemente, Robin Hood (2010). Além de retorno ao universo da ficção científica, Prometheus marca também a estreia de Scott numa produção filmada digitalmente e em 3D. Efeitos que garantem contato próximo com seres viscosos e tomadas de proporções épicas. 

Desafios O tal Space Jockey, que apareceu pela primeira vez em Alien, o 8º passageiro, é um humanoide pálido, grande e musculoso, semelhante às estátuas renascentistas. É também chamado de Engenheiro, pois teriam sido seres da raça dele os responsáveis por criar a vida humana na Terra. Com base no estudo de intrigantes pinturas rupestres encontradas em várias regiões do planeta, os integrantes da missão espacial na nave Prometheus estão a caminho desse encontro, ansiosos por saber quem nos criou e, consequentemente, por quê.

Para entrar no clima do filme e compreender certas referências, é válido ter noções básicas sobre o que representa Prometeu, titã da mitologia grega. Defensora dos homens, essa figura de notável inteligência se tornou conhecida por roubar o fogo de Zeus e dá-lo aos homens. O fogo, segundo o mito, era de uso exclusivo dos deuses e deu aos homens supremacia sobre os outros animais. Insatisfeito com o ocorrido, Zeus puniu Prometeu amarrando-o a uma rocha e deixando que uma águia comesse eternamente um pedaço de seu fígado, que se regenarava no dia seguinte.

O mito atesta que desafiar os deuses é algo perigoso, e a tensão na qual se baseia Prometheus parte do mesmo princípio. Ao interpretarem os desenhos rupestres como convite a conhecer seu criador, os humanos são inadvertidamente confrontados com ameaças à sua própria existência. No caso do filme, para que a vida continue, o desafio deve ser levado às últimas consequências, e, ao que tudo indica, haverá um Prometheus 2.

Semelhanças Os espectadores de Prometheus que já tiverem assistido ao clássico 2001: uma odisseia no espaço (1968), de Stanley Kubrick, vão identificar algumas semelhanças entre os dois filmes. A começar pela presença do androide David, de feições perfeitamente humanas, à bordo da nave Prometheus, o que remete diretamente ao supercomputador HAL 9000 de 2001, capaz de interagir perfeitamente com os tripulantes (um deles chama-se David). As cenas iniciais de Prometheus são outra coincidência: paisagens naturais de aparência estéril, como que vistas a partir de uma aeronave, lembrando bastante a sequência da parte final de 2001. Por fim, os desfechos de ambos os filmes contêm cenas mais do que inesperadas.
 
Em ascensão 

A expectativa é que Prometheus seja um dos grandes blockbusters dos próximos meses. Entretanto, o novo filme de Ridley Scott ainda está atrás de Madagascar 3: os procurados em termos de público e renda – tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A animação da Dreamworks, que está em sua terceira semana de exibição, já foi vista por quase 3 milhões de pessoas nos cinemas brasileiros, com uma arrecadação de cerca de R$ 36 milhões até o momento. Os dados são do site Filme B, especializado no mercado cinematográfico nacional. Nos Estados Unidos, Prometheus ficou em segundo lugar no segundo fim de semana do mês, arrecadando US$ 51 milhões, contra os US$ 60 milhões de Madagascar. 
 
A voz do público 
 
você gostou do filme?
Ozeldo Costa e Silva ,52 anos, designer
 
“Gostei bastante. O filme conseguiu sintetizar o que você pode acreditar e o que a ciência propõe. A protagonista, no caso, acredita em alguma coisa. É bastante interessante”.
 
Maria Carmen Costa e Silva ,46 anos, arquiteta
 
“Gostei, porque adoro filmes de alienígenas e que misturam dois temas que gosto, religião e ciência. Esse provou que a fé vale mais do que a vida”. 
 
Henrique Morais ,15 anos, estudante 
 
“Gostei, porque foi bem próximo do Alien, o 8º passageiro. Já era fã desse filme e quis assisitir a Prometheus justamente  por isso. Recomendo a todos os fãs”.
 
Nicolas Salles,15 anos, estudante 
 
“Gostei do filme por contar a origem do filme Alien. Os efeitos especiais são muito bons e os personagens o fazem torcer por eles”.

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